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sábado, 10 de outubro de 2015

A ver se a gente se entende...

Continuo a não perceber quando as pessoas não entendem que tudo muda. Às vezes as melhores intenções levam a acções com repercurções muito maiores ou piores do que se estava à espera. Por muito que nos esforcemos por ensinar alguma coisa a alguém por vezes isso que tentamos transmitir é percebido ou sentido de forma totalmente oposta e desproporcional e só conseguimos destruir o que outros alcançaram. Às vezes um caminho errado leva-nos para trás, muito para trás.  Enfim um desabafo de quem joga noutro campeonato.

Depois de fazer aquilo que é a minha última acção dos dias que correm ( tomar a minha dose de comprimidos diários, que me permitem viver mais ou menos bem) , finalmente consigo ter um bocadinho para mim, roubo-o ao tempo de descanso, mas entre uma coisa ou outra é necessário um tempo para sentir, só sentir, sem ser a dor física, entender-me.
Continuo a chegar ao fim do dia, com muita coisa por fazer, cansada. Por aqui quase nada está como gostaria que estivesse mas até a isso a gente se habitua ( os cabelos por pintar, as unhas ruidas e as calças do tempo da outra senhora nem me ficam assim tão mal) já desisti de deixar tempo para mim, não vale a pena. A agenda agora preenche-se com todos os compromissos sociais das crianças e nem para isso já tenho tempo. De todas as teorias modernas das que mais gosto é a de sair da zona de conforto e a dos objectivos. Sair, gostava e também me dava jeito um bocadinho mais de conforto. Quanto aos objectivos tenho muitos sendo que o mais premente está mau de ver. Perdidos que foram os óculos , há uns meses atrás, aguardo a disponibilidade para uns novos. Isso e uma corrente de distribuição para não começar a ir a pé, silveiras acima. É uma questão de prioridades e essas eu aprendi bem o que eram e as suas consequências quando mal equacionadas.
Não vale a pena chorar sobre o leite derramado mas também não vale a pena ficar à espera de uma coisa que já não existe. Há quem tenha a oportunidade da sua vida mas prefira enchovalhar a raspadinha e jogá-la no lixo. Quuando vai buscá-la já está estragada. Não serve de nada.  Capisce?

O bom de tudo isto? Saber que tenho uma dupla oportunidade de ensinar 2 pequenas pessoas o que é realmente importante na vida. E esse é o meu grande objectivo, para que não passem o que passei. O resto, para mim, são balelas. De boas intenções, está o inferno cheio.

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