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quarta-feira, 21 de outubro de 2015

No Reino de Aquém e Além dor

Costumo dizer que há músicas que nos definem. Há quem tenha uma música favorita, eu tenho muitas. Há, por isso, muitas músicas que me podem definir: depende do estado de espírito, do dia, do que me vai no pensamento; uma fase da vida, ...coisas... ou como diria um colega meu, cenas. Geralmente são as mais antigas, aquelas que passaram mais momentos importantes comigo, ou alguma que marca uma fase inesquecível ou que me lembra alguém. Hoje lembrei-me desta, porque foi com a Florbela que compreendi melhor o que o Alentejo nos pode fazer por dentro. Tenho para mim que ter uma planície aparentemente sem principio nem fim que desagua num oceano, como berço, nos faz acreditar que teremos sempre caminho por e para seguir, sempre, mesmo que pareça difícil o horizonte a alcançar. Deixo-vos os Trovante, para mim uma das melhores bandas portuguesas, num poema extraordinário de Florbela Espanca.



     Porque perdermo-nos por amor a alguma coisa ( pessoa, ideal, sonho, profissão)  é a única verdadeira razão de estarmos vivos

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