Parece-me sempre que repito a mesma coisa 1 milhão de vezes mas esta é, de facto, a melhor altura dos meus anos.
A transferência da casa, como se fôssemos caracóis, para junto do praia, é como se a brisa marinha nos entrasse na vida e reajustasse as trouxas. É um ar que nos dão.
Aqui os pássaros ainda cantam para que os consigamos ouvir, as ondas mantêm o seu ritmo durante as 24h e dão-nos a certeza de que, melhor ou pior, o Verão será sempre Verão e a água salgada irá lavar e refrescar o corpo, para se aguentar, com toda a boa energia que conseguirmos acumular daqui, tudo o que outro ano nos poderá trazer.
É este o principio. A certeza que a esperança dos dias grandes, ainda cabe dentro de tudo o que quisermos fazer.
---------------------------------------------------------------------------------------------------

sábado, 28 de junho de 2014
Resistências
quarta-feira, 25 de junho de 2014
Tenho esta coisa no peito...
A natureza das coisas
Toda a gente sabe que ando cansada, que ando mesmo nos limites da sanidade ( lá me vou aguentando) mas às vezes as pequenas coisas, como o triste fim do pobre gafanhoto, que são a gota de água num copo bem cheio. É verdade que gosto de me rir, que acho que os outros não podem ser o escape do que não corre bem, mas há dias que o fluxo tem que ser canalizado para algum lado. Na parafernália de objectivos não atingidos por excesso de peso, é só o não reconhecimento do esforço o que mais me pesa. Não é fácil ser mãe divorciada, mas ainda é mais difícil quando se tenta fazer a vida tentando não entrar nas dispostas impostas por lei. Às vezes sinto-me como o pobre do gafanhoto, apanhado numa teia e morto, deixado como alimento, à porta do buraco.
sábado, 21 de junho de 2014
Viva o Verão!
Foi hoje! O verão trouxe consigo a abertura oficial da época e eu cumpri-a com toda a satisfação. É, de facto, como se diz por aí, a melhor época do ano. É a época em que me mudo de malas e bagagens para o Carvalhal, local que conheço desde que me conheço a mim por gente ( ainda antes do local vir no mapa e da praia do pego se ter transformado na praia do pêgo). Sim, tenho o privilégio de poder dar aos meus filhos Verões inteiros de pôr-de-sol , mar, praia , piscina e um contacto com a natureza que me permite ensina-los a conhecerem e amarem as raízes, a terra que nos dá a vida, merito do avô, que se prupôs a cumprir a promessa do sonho das noites de Verão.
Hoje com a chegada da época celebrei uma das melhores partes da minha vida, que continuarei a celebrar amanhã, como sinal de que sou viva!
quinta-feira, 19 de junho de 2014
Coisas que me deixam...
...muito, muito, muito chateada. Pessoas que ( tal como eu) têm dificuldade em entender o conceito de distância de segurança . É que visto da perspectiva oposta é muito mais fácil de entender ( e isto lembrou-me aquela maravilhosa música dos gift).
quarta-feira, 18 de junho de 2014
Desabafos desta pessoa...
"
FERNANDO PESSOA
Por Rui Araújo
O texto “A Coragem de Pessoa”, publicado (caderno P2, pág. 4) no passado dia 13 de Abril, não passou despercebido.
Escreve Laurinda Alves: “Deixo aqui o texto inspirador de Fernando Pessoa que foi lido em voz alta neste fim de tarde inesquecível.
Posso ter defeitos, viver ansiosoAlguns leitores questionam a autoria do “texto inspirador”.
e ficar irritado algumas vezes mas
não esqueço de que minha vida é a
maior empresa do mundo, e posso
evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale
a pena viver apesar de todos os
desafios, incompreensões e períodos
de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos
problemas e se tornar um autor
da própria história. É atravessar
desertos fora de si, mas ser capaz de
encontrar um oásis no recôndito da
sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã
pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios
sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma
crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir
um castelo…”
“(...) Pretendo ser discreto e não quereria ofender a senhora jornalista, que transborda de boas intenções e a quem desejo (como à maior parte das pessoas…) que seja muito feliz assim — ainda que, em semelhantes circunstâncias, me ocorra, com insistência, um brevíssimo conto de Voltaire sobre espécies de felicidade… Mas tenho bastante dificuldade em imaginar que um tal acervo de banalidades, mesmo muito bem intencionadas e inspiradoras, alguma vez se tenha encontrado com a complexa intelectualidade de Pessoa, nem mesmo em momento de ternurenta elaboração de uma carta para a Ophélinha. Além de que, literariamente, o textinho é muito pobrezinho… e isso, nem nas cartas para a Ophélinha! Acresce ainda que é basto notória a genealogia brasileira do escrito, com formulações sintácticas que, se hoje desgraçadamente contaminam a escrita deste lado do Atlântico, no tempo de Pessoa não eram sequer usadas na outra margem do dito, ao menos nos meios literários…
Como é que ninguém se apercebe disto?!
Temo que, ao publicar o textinho, sem que ninguém notasse a incongruência, o ‘PÚBLICO’ lhe dê uma legitimidade inesperada (ainda se acredita no que vem nos jornais de referência), uma caução cultural reforçada, que sustente a convicção (sempre bem intencionada, com boa onda e muito karma) dos que continuam a não entender que a NET é um recurso muito importante, mas também muito perigoso, pois muito do que por ela viaja não tem qualquer validação…
Será que vou deparar com uma rectificação numa das próximas edições do ‘PÚBLICO’?
É claro que, se algum especialista em Fernando Pessoa me disser de que arca ou baú surgiu esta prosa, prometo que irei de burel e baraço em romagem ao Altar da Ignorância. E aceitarei, finalmente, como provado que o poeta uma ou outra vez abusaria do álcool e… não resistiria, mesmo assim, a escrever…”, escreve Paulo Rato, um leitor de Queluz.
O texto suscitou mais interrogações.
“É citado um poema pretensamente de Fernando Pessoa (‘A Coragem de Pessoa’, sem referência bibliográfica), cuja autenticidade me deixa dúvidas.
Uma frase como: ‘agradecer a Deus a cada manhã’ não me parece que tenha saído da caneta do Mestre. Mas admito estar totalmente enganada, pelo que muito grata ficaria se me fornecessem a referência específica: qual o heterónimo, qual a data, qual a ‘arca’ donde extraíram o poema”, escreve Fernanda Jesuíno.
A solicitação da leitora é legítima.
“Já não é a primeira vez que me cruzo com esse texto (na altura foi-me enviado por e-mail), e já nessa altura tive a nítida impressão de que não é coisa que Pessoa fosse escrever. Não é estilo (ou estilos) dele. Não é o tema dele. Penso aliás que não é nada dele e o facto de o ver hoje preto no branco no PÚBLICO numa coluna de alguém que respeito e que a priori até confio saiba mais de Fernando Pessoa que eu, não me fez mudar de ideia.
No entanto, não encontro informação na net que me suporte. Até porque esse texto está reproduzido incontáveis vezes e sempre colado ao nome de Fernando Pessoa. Não tenho mais a quem recorrer, a não ser que escreva para a Casa Fernando Pessoa, coisa que já tive mais longe de fazer. A única coisa que encontrei foi na Wikipédia, mas isso vale o que vale. Fica aqui transcrito: ‘Pedras no caminho? Eu guardo todas. Um dia vou construir um castelo.’
Sentença tipicamente atribuída a Fernando Pessoa na internet, ainda que nunca tenha sido escrita por ele, e sim por Nemo Nox, bloguista brasileiro.
(http://pt.wikiquote.org/wiki/Fernando_Pessoa)
Confio no seu juízo para avaliar a pertinência do meu comentário”, escreve Daniel Marinha (do blogue www.quotidianidades.blogspot.com).
O comentário é pertinente.
“Mundo Pessoa” (blogue institucional da Casa Fernando Pessoa) apresentou três dias depois o “post” “Agarra que é apócrifo!”: “Leonor Areal, no (blogue) Doc Log chama a atenção para coisas que é importante ler esclarecidas.” (http://www.mundopessoa.blogspot.com/)
Eis o comentário de Leonor Areal: “(...) Laurinda Alves, em dia de azar, publica um texto supostamente de Fernando Pessoa, apócrifo evidentemente. Está à vista de qualquer um que conheça a obra de Pessoa que aquele poema piroso nunca podia ser dele, e ainda por cima com pronome reflexo colocado à moda brasileira: ‘Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história’. Um idiota qualquer o escreveu, (...)”. (“Fernando Peçonha” in http://doc-log.blogspot.com/2007/04/fernando-peonha.html)
É muito provável que a prosa corresponda a dois textos de autores diferentes. O bloguista brasileiro Nox poderá ser um deles: “No início de 2003, chateado com os obstáculos que encontrava e tentando ser um pouco otimista, escrevi aqui estas três frases: ‘Pedras no caminho? Eu guardo todas. Um dia vou construir um castelo.’ Não pensei mais nisso até que recentemente comecei a receber e-mails pedindo que eu confirmasse ser o autor do trechinho. Aparentemente, o trio de frases tomou vida própria e se espalhou pela internet lusófona com variações na pontuação e na atribuição da autoria. (...) Depois alguém resolveu pegar um poema (possivelmente de Augusto Cury, autor de Dez Leis para Ser Feliz), colar o tal trechinho no fim e distribuir tudo como se fosse obra do Fernando Pessoa. Não demorou muito para que as minhas três frases começassem a pipocar pela rede atribuídas ao poeta português (afinal, é sempre mais bacana citar um famoso escritor luso que um quase desconhecido blogueiro brasileiro). Cheguei eu mesmo a duvidar da minha autoria. Poderia ter cometido um plágio inconsciente, recolhendo da memória alguma coisa lida no passado e achando que se tratava de material original? Revirei os poemas pessoanos em busca de pedras e castelos mas não consegui encontrar qualquer coisa remotamente parecida ao trecho em questão. Vasculhei os heterônimos e tampouco achei o guardador de pedras. (...) Outra coisa engraçada é que nem me sinto orgulhoso de ter escrito isso, parece-me hoje até um pouco piegas, como aqueles cartazes motivacionais com fotos bonitas e frases otimistas.” (in www.nemonox.com/ppp/archives/2006_03.html#008119)
O psiquiatra Augusto Cury (autor de “O Mestre do Amor”, “A Ditadura da Beleza” ou “O Futuro da Humanidade) não confirma a autoria da outra parte.
O provedor contactou, portanto, a Casa Fernando Pessoa.
“O poema em questão não é de Fernando Pessoa, coisa que poderia ser garantida à primeira leitura (pelo tema, pela escrita, pela ortografia). No Brasil, tanto na web como em papel impresso, circulam vários «poemas apócrifos» assinados por Fernando Pessoa; muitas vezes, os seus autores pretendem garantir algum reconhecimento anónimo através da utilização do nome do poeta – são, geralmente, textos de má qualidade e que, infelizmente, se multiplicam todos os dias. Qualquer «leitor mediano» da obra de Pessoa ou dos seus heterónimos se dá conta da mistificação e da falsificação. Fernando Pessoa não diz semelhantes patetices”, esclareceu Francisco José Viegas, escritor e director da Casa Fernando Pessoa.
Pedi, por outro lado, um esclarecimento a Laurinda Alves: “Agradeço sinceramente o contributo dos leitores e dos especialistas para desfazer um equívoco que não era só meu e, por isso, podia ser perpetuado.
Aqui ficam os textos e as cartas, escritos em vários tons, a desfazer todas as dúvidas. Verifico, com surpresa, que ainda há pessoas que vivem convencidas de que nunca se enganam nem se deixam enganar.”
Laurinda Alves reconhece o erro.
O provedor considera que os jornalistas devem confirmar a veracidade da informação que divulgam. É uma forma de evitar enganar os outros. O resto é conversa...
aqui "
Existem muitas coisas, de facto, que precisam de provas, de quem entende do que está a falar, para que se possam considerar verdadeiras. O resto, demasiadas vezes é consumismo ou puro desabafo ... a diferença entre o ser e o parecer... E agora vou tentar continuar a provar que tenho competências para ser aquilo que na pratica, já sou...
terça-feira, 17 de junho de 2014
Palavras de empatia
Estar cansada é para mim o estado natural da coisa. Mais cansada ou menos cansada, mais ocupada ou menos ocupada, a vida é para se ir levando, tentando atingir, da melhor forma ou nem por isso, as coisas a que me proponho. Ainda consigo ficar espantada comigo mesma quando, no meio do aparente caos porque se governa a minha vida, arranjo motivação e energia para dar nem que seja um ínfimo passo na direção do que quero. Mesmo que ainda esteja longe, ou que me pareça impossível ou que o que faço pareça continuamente inglório.
É bem melhor do que, como o Fábio Coentrão, chegar onde se quer e não conseguir mostrar o que se vale, por excesso de esforço...
Vi de raspão nas notícias, coitado, só vai poder assistir de longe. Deve ser muito triste ter conseguido lesionar-se sozinho numa altura tão determinante. Digo eu...
segunda-feira, 16 de junho de 2014
Antioxidante, ou a arte de tirar a ferrugem
O mundial é sempre aquela óptima desculpa para me atirar aos caracóis e à imperial. Desfeitas e partidas de camelos à parte foi proveitoso descobrir que os bigoditos sexy estilo anos 20 do tempo da outra senhora estão na moda e que os alemães já não são altos louros e "branquelos" como noutros tempos.
Também gostei de saber que ainda vou conhecendo alguns dos heróis dos campos relvados e que afinal a desactualização futebolística é algo a que se consegue dar a volta. Sobretudo "gostei" ( not) de me aperceber que pelos vistos não sou só eu a sentir-me um burro a olhar para um palácio em termos de mundial. Gosto de um jogo bem jogado e disputado e a nossa equipa deu um belo exemplo de como não tornar o futebol bonito ( fifias)
Cá para nós que ninguém nos ouve, eu com esta mania de acreditar até ao último minuto, acho que eles estavam só a ambientar-se e não quiseram mostrar o jogo todo para não desmoralizar as outras equipas. ( meninos!!!)
O bom do dia? A apanha do mirtilo ao por do sol que é uma terapia para a alma e ajuda a desintoxicar da imperial e do caracol ( incha!)
domingo, 15 de junho de 2014
Domingos da casa
Milky Chance - Stolen Dance (Album Version): http://youtu.be/iX-QaNzd-0Y
...e há aqueles Domingos em que a "solidão" nos faz maravilhas. Pega-se nos restos do Salmão grelhado do almoço de ontem e faz-se uma salada da moda. Sem grandes receitas que, como tenho a mania de ser original, gosto de misturar o que me vem à cabeça ( e depois, às vezes, saem grandes asneiras!! Mas desta vez ficou bom). Como o ex. faz anos hoje , os meninos estão fora e a casa é só minha ( patrão fora, dia santo na loja) . Ela foi salada para o almoço, ela foi música a uma altura que deu para a vizinhança inteira, ela foi unhas pintadas, ..., ela foi miúda outra vez !!! E às vezes ( só às vezes) faz tanta falta à sanidade mental - e eu sei que da fama de doida é difícil de livrar.
Agora, é fazer a minha ioga de preparação, que as sirenes das ambulâncias já fizeram coro com a minha música e eu vou entrar às 16h. Sempre pronta, para qualquer eventualidade!!
sábado, 14 de junho de 2014
As audições repetem-se
...e nem de propósito. Depois do mergulho na música e nas perspectivas do passado, para o futuro, hoje fomos "nadar" com a pequena sereia, na biblioteca municipal. A estória não nos era desconhecida, claro, mas é sempre interessante vê-la recriada, por outras imaginações, por outros sentidos que se dão à mesma estória.
E eu adoro passar o meu tempo com eles, que é muito limitado, a assistir a todas e mais algumas expressões da criatividade de quem sabe o que faz e sobretudo, fa-lo com gosto, divertindo-se e divertindo-nos.
Esta manhã, na animação do livro e da leitura, com a pequena sereia na biblioteca municipal...Fiquei fã! Adoro quando me fazem sentir criança, outra vez!
sexta-feira, 13 de junho de 2014
Um dia ainda me vou rir disto
Hoje foi mais um dia para a música. Saio do trabalho pesco um cardume de miúdos que estão à minha espera e lá vou eu novamente caminho de Sines para as audições de Verão.Depois volto para trás e encaminho-me para a festa de fim de ano, onde também a música é a protagonista. É bom ver que a escola dá muito mais conhecimento do que aquele que vem nos livros. É bom ver que estamos todos, cada vez mais a reconhecer como isso é importante.
No fundo, a minha perspectiva é dar aos miúdos um leque de cartas muito mais abrangente do que futebol e responsabilidade ( ou não) laboral. É ensiná-los a conviver e viver em diversos ambientes , que não lhes confinem os horizontes a uma e só uma mesmíssima coisa, porque o mundo é bem maior que tudo isso.
Provavelmente estarei ainda marcada por uma década de muito poucas perspectivas, e de um grande corte com o futuro. Por um silêncio fundo que foi construindo distâncias intransponiveis em todas as areas do (sobre)viver.
Talvez me preocupe demasiado com o que eles poderão fazer com o que lhes ensinar. Mas foi com isso e apenas isso com que fiquei e eles são, de todas as minhas conquistas, a única que, até ao momento, valeu a pena.
E já posso dizer que tenho muito, que tenho tudo. Porque tenho dois mundos inteiros de sonhos e perspectivas seguros, tal como posso, por cima das minhas mãos.
Talvez pudesse ter conquistado mais, ter ido mais longe. Mas para isso teria que deixar o maior projecto da minha vida para trás. Já deixei cair as bases com que o construi, por incompatibilidade total de perspetivas. Não irei deixar cair mais enquanto me for possível.
Talvez esteja a pagar o preço do sonho desfeito, mas será sempre pouco o preço a pagar para investir no meu próprio sangue.
...e enquanto mergulho nestes pensamentos, vou levando a vida ao som da música que ela e eles me dão.
quinta-feira, 12 de junho de 2014
Pichação
Hoje, como todas as semanas, fui novamente a Setúbal. Nunca pensei que gostasse tanto desta que é também um pouco a minha cidade. O rio Azul fica especialmente azul quando os dias começam a ficar quentes e a calmaria das águas mansas fazem apetecer navegar. Há muitas coisas que me encanta aqui mas foi sobretudo aqui que aprendi a gostar da arte de rua, muito visível nos maravilhosos graffitis que vão aparecendo como cogumelos nascidos nos lugares mais improváveis. Como todos os cogumelos há os venenosos e os de paladar incrível e assim são também estas obras de arte que se podem considerar em alguns casos poluentes mas noutros um verdadeiro espectáculo de desenho e cor.
O objectivo era fotografar o graffiti na parede lateral da mítica adega dos passarinhos, mas a disposição com que saí da terapia semanal não mo permitiu. Fica uma foto antiga, mas não menos interessante de um simpático boneco nascido na caixa eléctrica frente à galeria municipal.
...e são estes pequenos pormenores que também me vão alegrando as vistas no dia a dia.
quarta-feira, 11 de junho de 2014
A minha diversa estante
Passo agora a grande velocidade, para um livro que desejo muito ler e que estava na estante, à espera da sua entrada em cena:
Aposto que este, me vai fazer viajar e querer, ainda mais, viajar...
Follow my blog with Bloglovin
Contagem de peso
terça-feira, 10 de junho de 2014
Uno
As modas vão e vêm com a mesma volatilidade com que o tempo escorre pelas nossas mãos, como se fosse areia. Mas ao contrário das modas o tempo não volta atrás. Cá em casa voltou a moda do uno. Aquele jogo de cartas tão simples que nos permite o regresso às gargalhadas só porque sim, porque no meio da atrapalhação se passa por cima de tudo, só para nos livramos do que está a mais nas nossas mãos. Um momento único para lhes ensinar o valor do respeito pelas regras, pelos vencedores e pelos vencidos. Sem birras, sem choros e sem ranger de dentes. Porque em cima de raiva o que se constrói não vale nada e porque a vida é feita de jogos, a ganhar e a perder.
Xutos e Pontapés - O que foi nao volta a ser - Es…: http://youtu.be/Tw_CeyK1jjE
sexta-feira, 6 de junho de 2014
Crises existenciais
Hoje foram uns sapatos! A extrema necessidade que eu tenho de ter a certeza que eles são absolutamente capazes de ser construtivos e funcionantes sem mim ( pesam-me aqui as infindáveis teorias de enfermagem sempre na procura de uma independência nas actividades/necessidades, ou naquilo que as sras lhe resolverem chamar) levam-me a coisas ridículas do género querer enfiar uns sapatos nº 35 nuns pés nº 37 e fazer disso uma trovoada matinal que me transtorna a mim e à dinâmica familiar( olha agora não conseguir calçar uns sapatos sozinho, onde é que isso já se viu??!!) POIybp iugxfnpiwu para a lskejch dos sapatos! e mais para a independência! E pronto, agora embrulhamo-los e enviamo-los direitinhos ao adido do meio que deve andar mais ou menos por esse nº de pés. Eu peço desculpa pelo meu comportamento infantil e reinicio as contas à vida para calçar de Verão os pés do moço. E são estas as minhas grandes crises existenciais que as outras já nem me fazem cócegas!!!
quinta-feira, 5 de junho de 2014
Assim. Crescendo e aprendendo.
Hoje foi a festa de despedida do 1º ano do 1º ciclo do meu "canino". Música diversão e muita alegria. Para os pais também. Talvez os assuntos tenham mudado um pouco, é verdade. Mas acabam ainda com umas boas gargalhadas e algumas piadas sobre o que se é e o que ainda se pode esperar ser, embora as realidades tenham mudado e agora sejamos nós a ditar as regras.
Vi a barriga de esperança de uma amiga que fiz, exactamente na mesma altura da vida em que o meu Afonso se encontra agora, e lembrei-me que me tinha lembrado dela, num dia em que lhe encontrei expressões num pequeno fruto que também lhe pertence, tal como as encontro também na face dos meus. Os sonhos que também já tive...sorrio para a vida sempre que encontro um pouco de mim a projectar-se para o futuro, tal como sorrio quando encontro nos que me acompanharam ou acompanham ainda, as mesmas sementes a quererem vingar. É que para plantar algo para crescer e transcender é preciso alegria e esperança mas sobretudo muito de coragem. Um sinal dos tempos, que aprendi vivendo e fazendo viver: apesar de não ter crescido muito, não sao só as alturas que nos fazem ser. Assim.Sem mais.
terça-feira, 3 de junho de 2014
Bugs Radioactivos
Tenho guardado um formigário. Dizem que as formigas constroem, longe da vista, grandes canais, tuneis e uma sociedade perfeitamente organizada.
Tenho saudades do meu aquário, mas as contingências da crise levaram-me a desliga-lo, por questões de força maior. O que mais gostava no aquário, era poder ver, através do vidro, a sociedade piscícola no seu habitat ( mais ou menos) natural. Com o mínimo de interferências os meus peixinhos viviam e mostravam aquilo que conseguiam fazer na conquista da selecção natural. O formigário, pretende ser a substituição possível do aquário, que fica guardado para melhores dias. Em casa dos meus pais, dar vida a um formigário parece-me uma ideia um pouco surreal, por isso o mantenho guardado. Mas eis que uma nova oportunidade parece surgir e no meio de tanta coisa para reorganizar e preparar, lembrei-me do formigário. Porque, para se recomeçar alguma coisa de novo é necessário projectá-la para o futuro e a minha nova morada, terá que ter, sem dúvida, um lugar onde a natureza se vai confundir com a minha forma de perspectivar a vida. Com sonhos, muitos sonhos e música à mistura...
[Verse 1]
I'm waking up to ash and dust
I wipe my brow and I sweat my rust
I'm breathing in the chemicals
I'm breaking in, shaping up, checking out on the prison bus
This is it, the apocalypse, whoa
I'm waking up, I feel it in my bones
Enough to make my systems blow
Welcome to the new age, to the new age
Welcome to the new age, to the new age
Whoa, whoa, I'm radioactive, radioactive
Whoa, whoa, I'm radioactive, radioactive
[Verse 2]
I raise my flags, dye my clothes
It's a revolution, I suppose
We'll paint it red to fit right in
Whoa
I'm breaking in, shaping up, then checking out on the prison bus
This is it, the apocalypse
Whoa
All systems go, sun hasn't died
Deep in my bones, straight from inside
Imagine Dragons
Radioactive
