Há sempre tanta coisa que se diz e nunca nada será suficientemente justo para te definir. Aproveito a letra do Vasco, do programa da manhã da rádio comercial, que te ensinei a gostar de ouvir, porque de todas as coisas, o que mais gosto, mesmo, é de te ouvir rir. Não sou eu que o digo, são as pessoas que nos conhecem que dizem que temos uma voz parecida. O riso então é quase um plágio. Além disso o Vasco, com a sua letra, e a rádio comercial no seu vídeo dizem tudo e fazem-no com uma qualidade que eu não conseguiria superar
Para a mãe segura
Talvez eles que nasceram
de nós,de nós não sejam mais do
que amor
O rio que nasce e corre
para a foz, não lembra a nascente no
seu esplendor
No ventre resguardamos
tempestades,
protegidos de sangue, lágrimas
e ódios
perdem-se depois por más
vontades,
em caminhos que nada têm
de sábios.
As desculpas que em
nossos passos vamos rezando em longas
orações
enchem de mágoas os
olhos molhados,de feridas abertas, nossos corações
Se de bem ou mal ficam
os gestos
que da pressa ou
enganosas esperanças
não nos poupamos de
efeitos inversos
daqueles por quem
lutamos, sem cobranças
Se de pedra fiz este
momento, por amor maior, o
quis assim
que o Homem maior é o
projecto, por ele anulo partes de mim
mas não te iludas amor
maior,
porque recebes com egoísmo,
tudo o que te derem do
seu valor
impedirá futuras quedas
no abismo
Assim mãe que serás má por não permitires
discórdias
haverá quem, assim que vás, se lembre, para sempre, das tuas
histórias
Lou Alma , Versejando pelos caminhos da Alma , 2010
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