"Alecrim, alecrim aos molhos por causa de ti choram os meus olhos..." .
Até ontem cantava esta letra como uma outra qualquer popular sem lhe conhecer o significado. Ontem fiquei a conhecê-lo no seu mais íntimo sabor.
Sempre gostei de cozinhar desde que isso não se tornasse numa tarefa rígida ou uma obrigação. Quando digo rígida refiro-me a cingir-me sempre às mesmas receitas ou ao que vem escrito nas ditas. Mas ontem, para não variar exagerei! Gosto de ervas de cheiro, de temperos e de "inventanços" que combino à maluca como se fossem poções mágicas que depois nem sempre me saem apuradas.
A Vera passou por cá, no seu caminho de férias e decidi fazer uma receita nova, sem carne, mesmo ao gostinho dela. E o aspecto que tinha? Bom, muito bom!! tão bom que quando descobrimos que alecrim em excesso amarga, até nos deu vontade de chorar...é que os olhos também comem e só o aspecto quase chegou para ficarmos alimentadas. ( Nós tentamos, que nos pareceu um crime deitar fora uma coisa com um aspecto mesmo bom, mas na realidade, amargava até às lágrimas)
Como é lógico, não me fico por aqui e já tenho tudo a postos para o 2 round, só que desta vez só com um "cheirinho" de alecrim, porque para amargar, já cá cantam muito mais coisas!!
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