Passei.
Talvez um quarto da minha vida à espera.
A pergunta certa nunca chegou.
Na metade final percebo que não existem perguntas certas.
Nem respostas erradas.
Existimos apenas e nesse lapso complicam-se memórias
com factos presentes,
enganam-se os olhos com a imaginação.
A simplicidade de um momento bom
rasgada por uma palavra errada
Um enigma desnecessário
E se a pergunta for despropositada?
Simplifico, então (!?)
Os dias correm com a mesma velocidade
somos nós que os vemos diferentes
perspectivamos passos que não damos
momentos que não chegam
No fundo
é tão fácil
refazer
num jogo simples de dar e receber
começas tu desta vez
Um dia ainda conto
como as histórias nos podem desencantar
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